Monday, December 25, 2006

Patty sem bateria

No dia da entrega do amigo secreto das Jones - aliás evento esse que precisa de um post especial só pra ele -, a Lana me descreveu assim: "a minha amiga secreta é uma pessoa com muita energia, e que portanto parece muito comigo". Não podia ser mais verdade. Apesar de ficar enchendo uma das quase-Jones de que ela que é muito parada e não eu que sou hiperativa, concordo que às vezes exagero no pique.

A semana pré-Natal foi um desses exemplos absurdos. Na sexta-feira teve amigo secreto do meu grupo da empresa, no sábado treino de manhã e festa do Rio Branco à noite, no domingo Mocidade. Segunda teve festa geral da empresa, mas por pressão familiar acabei desistindo de ir. Na terça, o famoso bombeirinho no Mineiro que acabou se estendendo pro boteco da Bohemia a Três Reais; na quarta... não lembro o que teve na quarta, mas teve alguma coisa. Ah, sim... formatura do meu irmão. Na quinta, festa com os amigos do trabalho antigo. Na sexta, o amigo secreto das Jones. Deu pra entender o porquê da tal energia descrita pela Lana?

Acontece que no dia do amigo secreto a minha carga não estava tão cheia quanto deveria. O excesso de eventos aliado à reforma na minha casa irritou minha rinite e me deixou constipada, palavra bem feia que combina perfeitamente com o meu estado de espírito no dia. Mesmo assim, continuei na balada até... 3h da manhã, quando ganhei uma super carona da Lucy. Agora a pergunta: acabou o post? Não!!! Não foi aí ainda que acabou minha bateria.

Muito pelo contrário, depois de ser forçada a respirar naquele lugar abafado e em seguida relaxar dormindo até depois das 8h pela primeira vez em uma semana, melhorei absurdamente. Tanto que no sábado depois do plantão, ia pro shopping com uma amiga pras últimas compras do dia 23, numa quase tradição natalina de incentivar as lojas abertas por 24h. Mas minha amiga teve que desistir, e eu não estava com tanta vontade de ir sozinha. Acabei indo pra casa e passei a madrugada escrevendo a minha retrospectiva, pro desafio lançado pela Lucy. No dia 24, véspera de Natal, trabalhei até a meia-noite e em seguida fui pra festa familiar de Natal. Só não saí depois porque estava tarde pra entrar em qualquer balada.

Conversando com uma colega do trabalho, confessei que estava achando estranho. Que, talvez por conta da gripe, nem tinha me dado conta que estou trabalhando há 10 dias direto, tanto que pra mim hoje (segunda-feira de Natal) ainda era domingo. Estou trabalhando sem perceber e sem cansar. Falado isso, dá meia-noite e meia, desço as escadas do prédio, passo a catraca, entro no carro. Dou partida. O carro nem liga direito e morre. Tento de novo. Percebo que o pára-brisa e a luz estão (ou deveriam estar) ligados. Desligo. Tento de novo. Nada. Lembro que hoje de manhã não liguei a luz. Ou seja, ela estava acesa desde a volta da festa, 3h30 do dia anterior.

Depois de ter ido atrás de orientação paterna, na verdade foi mais um pedido de milagre, pego um cartão da bolsa e ligo pro 0800 indicado. Do outro lado, um cara gentilíssimo me pergunta qual o meu problema. Resposta simples.

"Estou sem bateria".

PS: Depois do socorro descobri que não estava só sem bateria, mas também sem pilha. Mas como esses assuntos automobilísticos são muitos chatos, melhor deixar por alto mesmo.

2 comments:

Anna said...

Hahahaha... ninguém mandou nascer com sindrome de duracell!
Acredite, elas acabam um dia! É normal... :)

Fábio said...

É, uma hora realmente acontece...