Friday, November 25, 2011

Entre a segurança e a paixão

A vida é feita de escolhas e na maioria das vezes essas escolhas não são fáceis. Assim, espera-se que em determinado momento da vida você já tenha aprendido o truque e consiga fazer uma opção sem hesitar tanto.

Aos 28 anos, já se conhece as próprias necessidades, o que combina com você e o que não dá certo. Mas  quem disse que isso torna as coisas mais fáceis? Que o diga os geminianos, mas não só com eles. O ser humano, as mulheres, principalmente, têm necessidades diferentes todo dia. Às vezes, ao longo do mesmo dia. Pesquisas demonstram que até o tipo de homem preferido depende do nível hormonal ou do ciclo da menstruação. Por isso, as duas horas escolhendo roupa, os 30 minutos olhando um cardápio ou os incontáveis minutos decidindo o que comprar em uma banca de revistas.

Com emprego, não é diferente. É comum a gente saber o que não quer. E frequentemente esto está relacionado com o tipo de trabalho que temos no momento. Se trabalha muito, quer algo mais tranquilo. Se está seguro, acomodado, quer desafios. E quando não aguenta mais tudo, só quer algo diferente. Essa, pro sinal, seria a situação mais simples, se não fosse tão complexa. Diferente é amplo e inclui desde o bom, seguro e promissor até o apaixonante e desafiador.

Nesta semana, disse alguém no twitter que maturidade é quando você não faz as coisas que sabe que não deveria. Amor, segundo a cultura popular, é perene, seguro, mas não tem a excitação de uma paixão. E é aí que vem a prova. Neste mix de sentimentos, eu me pergunto se finalmente estou pronta para ser madura. Para quem jurava ter deixado a Terra do Nunca, a grande verdade é que o apaixonante ainda me atrai.

Thursday, June 23, 2011

True love

Este post está fadado a acontecer já há algum tempo... Mas despedidas, festas e provas me impediram de fazê-lo antes.

Antes de uma amiga cruzar o mundo para fazer MBA, reunimo-nos, o trio inseparável do colegial, para um chá de despedida. Na conversa, homens... claro! Uma do grupo acabara de conhecer um candidato a crush e a outra, como podemos dizer, em uma fase atípica - ou nova - pós dispensada meio traumática. Assim, discutiam elas entre ser "desinteressada" ou se jogar de uma vez.

Claro, não houve nenhum veredicto, mas ficou uma pergunta no ar - um tanto filosófica, devo dizer -, será que é possível realmente amar alguém ou sempre nos apaixonamos pela idéia que fazemos das pessoas?

Será que é possível realmente conhecer alguém? Eu posso falar por mim... há muitas coisas sobre mim que acredito que nem mesmo pessoas muito próximas saibam. Eu mesma não saberia responder muitas perguntas sobre meus irmãos... e quem pode dizer que não os amo?

Acredito que todos temos filtros. A criação, as experiências... tudo muda um pouco a maneira como vemos o mundo. Então, esses filtros também funcionam em relação às pessoas que vemos, eles vão ditar o que selecionamos da realidade para formar o nosso conceito sobre aquela pessoa. O que significa que raramente vemos o todo.

Quando a discussão abrange relacionamentos românticos a coisa fica ainda mais insana. Em relacionamentos, há mais aparências do que nas amizades, mais tabus e menos reflexões sem sentido...

Então, será que é possível conhecer realmente alguém? É possível amar sem conhecer? E, usando o super clichê, por quantas pessoas você colocaria sua mão no fogo?

Wednesday, June 22, 2011

Alegoria de mim mesma

Era uma vez uma menina, talvez já não tão menina, que gostava de abraçar o mundo. Em casa, entrava, e, enquanto era recepcionada pelo cachorro, dava, sem olhar, um leve empurrão na porta que tinha acabado de atravessar. De propósito ou não, ela empurrava mas não fechava e a passagem para o corredor permanecia encostada até que outra pessoa da família resolvesse completar o serviço. O que isso significa? Possivelmente uma grande incapacidade de fazer escolhas.

Apesar do que diz Lucy, de que cada opção implica em uma renúncia, a menina preferia ignorar a física e só adicionava elementos à sua rotina de 48 horas diárias, se virando em mil para não abrir mão de nada. Além da amiga, seu pai também dizia “quem faz de tudo não faz nada direito”, mas a menina não ouvia.

O mundo que ela juntava com tanto gosto só crescia e pouco a pouco se tornou impossível segurá-lo, dada a circunferência e o peso da massa de objetos, pessoas e atividades reunidos.

Para não deixar nada cair, ela apertou cada vez mais seu mundarel de coisas, segurando tão forte que ele explodiu e, ao explodir, o que era um globo aumentou de tamanho e se transformou em uma grande cuba, oca, que logo foi preenchida com pequenas representações do que ela mais gostava, tal qual uma enorme piscina de bolinhas.

Eram bolas de rugby, amigos de time, colegas e livros da faculdade de Letras, amigas da faculdade de jornalismo, pessoas queridas que vieram da infância e outras que vieram do trabalho, família, um cachorro novo, mocinhos do passado e do presente, um curso de História em Quadrinhos, uma atividade de enduro a pé, um mochilão de um mês, uma bicicleta meio largada e até um treinamento para a brigada de incêndio. Tanta coisa que deixaria qualquer um tonto e, muito embora fossem só espécimes sensacionais – na maioria das vezes, pelo menos – o excesso de informação fez com que o mundo da menina ficasse descontinuado, espalhado, absorto naquele caos de coisas divertidas.

Durante a explosão, alguns objetos se perderam, como as aulas de ballet ou de windsurf (pagos, mas nunca feitos). Outros, apesar de estarem dentro da cuba, ficaram distantes.

Como se descobriu depois, as bolinhas têm o mesmo efeito de uma areia movediça. Por mais que se mexa é impossível sair do lugar. E a menina, que no começo tentou em vão dominar sua própria rotina, desistiu e se acostumou a fazer suas atividades tão queridas de vez em quando somente. "O que para der, maravilha. O que não der, bom também". Afinal, chega uma hora que nem Hiro Nakamura aguenta conciliar tudo no varal do tempo.

Isso continuou por quase seis meses, mas eis que até o caos virou rotina e ela, cansada de fazer malabarismos com uma amarra de ferro em cada braço, mergulhou fundo e quebrou a parede já trincada da enorme tigela. Era uma saída, mas talvez não uma solução.

Tal como Alice, a menina e seu mundarel de coisas foram caindo, caindo, caiiiiindo... assim como ela, que caiu no sono. Quando acordou, estava deitada no chão, em grama verde e céu azul pintado de lápis de cor. Os ícones, representando suas coisas tão queridas, jogados. Alguns pertinho - porque ela fez questão de segurar junto ao peito na descida - outros, tão longe que mal dava pra ver.

Era hora de recomeçar. Começar a catar todos os elementos e assim, como em qualquer arrumação de começo de ano, separar o que fica, o que é lixo e o que pode ser doado ou reciclado.

Alguns desses trechos, só para ajudar, ela teria de fazer a pé. O carro, representado pela carteira de motorista com excesso de pontuação, se perdeu no meio do caminho e não se tem ideia de quando volta.

No começo do percurso, que poderia muito bem ser de tijolinhos dourados, ela vê no chão um jornal, com o horóscopo do período: “ótima fase para reflexão; aproveite para decidir o que quer priorizar daqui pra frente" e pensa, "é, bem-vinda ao retorno de Saturno”.

Wednesday, March 02, 2011

Universitária again

Quando meu pai me deixava na frente da Unip, um japonês bem magrinho com jeito de no máximo 17 anos descia do carro da frente. A piada era tão óbvia que decidi simplesmente abstrair. Meu pai, por outro lado, não teve o mesmo bom senso. Antes do japa terminar os cinco passos que separavam o carro de sua mãe da calçada, papai já olhava pra mim e, entre muitas risadas, soltou “olha aí onde você vai se meter... certeza que é isso que você quer?

Lógico que não. Certeza era a última coisa que eu tinha. Mas, já que tinha feito a inscrição, vamos fazer a prova né? E dessa mesma forma, já que passei da 1ª fase com meus incríveis 45 pontos, metade do total possível, porque não fazer os outros três dias de teste? E de “por que não” em “por que não”, eu me transformei em uma entre os 849 aprovados em Letras na Universidade de São Paulo deste ano.

O primeiro “por que não” foi no impulso. E depois ainda dizem que taurino não gosta de mudanças. Vai ver a proximidade cada vez maior dos 30 (ok, falta mais de dois anos, mas mesmo assim) está fazendo meu querido signo solar abrir espaço para um animal meio homem meio cavalo, daqueles bem chucros que de repente faz o que dá na telha, porque foi bem assim. Um dia estava entediada procurando alguma coisa divertida pra fazer. Curso de redação criativa, voluntariado em alguma ONG... enfim, qualquer coisa pra ocupar o restante das 48 horas que eu cismo que meu dia tem.

Assim, depois de uma busca um pouco frustrante penso “por que não outra faculdade?”. Por duas vezes depois de formada já tinha prestado história, mas em nenhuma delas consegui me dedicar o mínimo que fosse pra ter chance de matrícula (na segunda, na verdade, nem fiz a prova, depois de, no dia do exame, perceber que se não tinha estudado nada, era porque não era que bem isso que queria).

Dessa vez, como sabia que com campeonato no Uruguai e um trabalho cada vez mais intenso não teria mesmo chance de estudar, resolvi ser sincera comigo mesma e prestar uma carreira um pouco mais fácil. A mais fácil, se é que me entende. Apesar de ser extremamente bem conceituada, a faculdade de Letras da USP não é algo assim... difícil de entrar. Com suas mais de 800 vagas, a nota de corte da 1ª fase é de apenas ¼ do exame, o que me deixa um pouco apreensiva em relação aos colegas de classe. Mas, enfim, o que estou dizendo? Assim como eu, grande parte pode ter decidido simplesmente pela facilidade de prestar o curso mais fácil da instituição.

Quando olhei o site pela 2ª vez, era o último dia para inscrição e pagamento. Lógico que só podia ser um sinal. Paguei. E foi aí que começou a minha enxurrada de “por que nãos”.

Quase duas semanas depois do começo das aulas, essa foi a primeira vez que fui à escola. Não para assistir à aula, mas para dizer que, sim, eu confirmo minha matrícula. Ao contrário do que imaginava, não havia mais trotes ou bares. Todo mundo já está dentro das salas. A recepção dos alunos pelo visto ficou restrita à tal calourada – semana de integração à qual eu obviamente faltei. Se fosse há dez anos, quando prestei meu primeiro vestibular, dificilmente teria perdido um só dia dessa programação. Teria voltado todos os dias para casa semi-bêbada, feliz de ter conhecido um monte de gente que – desde sempre avoada e com memória fraquíssima – não ia lembrar mais o nome ou o rosto no dia seguinte.

Hoje, vou para o trabalho logo depois da aula sabendo que é possível faltar de vez em quando sem perder uma quantidade irrecuperável de conteúdo; que ir pro bar durante o trote é ótimo mas não é de longe a única maneira de conhecer as pessoas na faculdade e, por fim, acreditando que muito mais vale aproveitar poucas matérias durante o ano – coisa impossível em faculdades pequenas como a Cásper – do que se formar no menor período possível fazendo todas as matérias de qualquer jeito, louca para receber logo o tal diploma.

Nada de arrependimento. Faculdades diferentes, épocas diferentes, interesses diferentes. Assim começa meus possíveis nove anos low stress de FFLCH e, como diz a loira-quase-J., nossa próxima fase de baladas universitárias. Se der certo, quem sabe não me junto a Lucy e começo a ter eternamente 21?

Thursday, February 24, 2011

emergências fashion e afins...

Começo dos anos 2000, comprei uma saia jeans com fenda frontal para não passar mal de calor usando calça jeans no verão de São Paulo. Quem se lembra dessa época, lembra que o "in" eram saias compridas até os joelhos, justas ou plissadas. A minha, no caso, era do primeiro tipo.

Desci do ônibus e, na minha pressa diária de chegar ao trabalho, fui andando àqueles passos largos de irmão mais velho até o outro ônibus. Sentei e começei a sentir que a saia já começava a lacear, deixando minha passada menos impedida e as pernas, já suadas, menos grudadas.

Segundo ônibus deixado e entro na empresa para meus afazeres diários. Assim que sento na cadeira ouço um rrrrhhh e minhas pernas ficam mais livres... algo está errado... laceadas não fazem rrrrhhh. Olho para baixo e a fenda frontal da saia já está pelo menos meia fenda mais comprida. F****!

Corro pro banheiro para analisar o estrago sem que todo mundo veja que estou analisando o estrago. De alguma maneira, o que quer que estivesse segurando a costura... não estava mais. É, f****!

Já que tufos de papel higiênico não resolveriam o meu problema, voltei para a sala e olhei em volta procurando socorro feminino. É... bem... se alguém teria a solução para o meu problema, seria uma mulher, já que em uma carteira não cabe muita coisa.

Meu primeiro impulso foi recorrer ao departamento de arte... e só o que havia era uma fita crepe. Ok, resolvo com a fita e depois investigo se há alguma outra fonte mais prevenida.

Voltei ao banheiro, fechei a porta, tirei a saia e, como uma cirurgiã, remendei o estrago com a maior quantidade de fita possível. Saí andando como uma gueixa... e perfeito! Talvez eu pudesse mesmo passar o dia assim.

Sento na cadeira... ok.

Me chamam para aprender algo junto com um funcionário de arte. O aprendizado requer que eu me sente ao lado do instrutor. Sento, começa a instrução, e bem discretamente desço o olhar até a minha coxa. É então que vejo a fenda totalmente aberta e a fita aparecendo como um saiote de múmia por baixo dela. F**** de novo.

Claro que nem me lembro do que eu tinha de aprender, já que passei o tempo todo verificando a fenda e tentando ajeitá-la ou escondê-la debaixo da mesa.

O dia todo was a blur... (sorry, não tem outra expressão que encaixe melhor). O suor frio cada vez que eu tinha de levantar ou sentar, a constante checagem da saia... Péssimo, não desejo pra ninguém. E a situação era que nem para casa eu poderia ir, já que ainda tinha de ir para a faculdade para só depois ter minha condução. Também não havia ninguém pra me socorrer já que eu era nova na cidade e morava no interior.

No fim das contas, Any Any conseguiu que eu assistisse aula sem que outras pessoas tivesse de assistir ao meu pequeno constrangimento, e eu passei a carregar agulha e linha como ítem fundamental na minha carteira - coisa que Patty bem sabe, já que num Juca ela não acreditava que eu tinha o kit em meu poder.

Na hora, a gente pensa que esse tipo de coisa só acontece com a gente, mas a verdade é que praticamente todo mundo já teve alguma emergência fashion de arrepiar os cabelinhos da nuca.

***

Essa história me veio à mente esses dias ao imaginar o que eu sentiria se, pressionada por policiais, fosse revistada à força... tendo parte da minha roupa retirada sem a minha vontade.

Você ser coagida a fazer algo, no sentido da coação legal mesmo, em que a pessoa pega na sua mão e te faz fazer o que não quer, já é algo que me tira a razão de tão contra a minha natureza que é. Agora, juntar isso ao constrangimento de mostrar aquilo que ninguém deveria ver para uma sala cheia de gente - e após para o Brasil inteiro - é simplesmente um crime.

Fico chocada ao ler as declarações de corregedores dizendo que os delegados - no caso da escrevente que teve a calça retirada à força - estavam agindo dentro do poder da polícia. Peraí, daonde eu venho a Constituição Federal é maior que seja lá que raio de procedimento eles estavam seguindo. E de acordo com ela, em nome da dignidade, a moça tinha direito a mostrar a famosa "periquita" apenas a policiais e delegadas mulheres.

Mãs não pensem que porque eu acho que os delegados estavam agindo de maneira brutal que vejo a moça como pobre coitada. Se eles não souberam agir, ela provocou a ira... e, claro, era culpada do crime do qual era acusada. Afinal, a propina tava lá escondida nas partes íntimas.

Como diria a minha mãe, um erro não justifica o outro. A fofa deve sim responder - e ser condenada - pelo crime. Mas pelos seus próprios delitos também devem responder os delegados. E, acredito, não apenas eles, mas a polícia como um todo, já que não é de hoje que vemos atrocidades cometidas por quem acha que é a lei. Veja bem, lei é lei, não está personalizada em uma pessoa. Isto se chamaria tirania. E de tiranos a história já está cheia.

Agora, o pior mesmo foi a fofa gritar que o dinheiro - encontrado entre suar partes íntimas - não era dela. Se não era... quem foi que colocou ali... e ela nem percebeu?!?

Tuesday, February 15, 2011

Always

Por que será que toda série que a gente nunca mais vai ver termina com always?!? Um pouco contraditório demais, não é não?

Esse ano começou com o fim de não apenas uma de minhas queridas séries... o adeus foi para Life Unexpected e (snif) Friday Night Lights.

A primeira começou bem, deu uma desandada entrando em vários clichês muito batidos e terminou do jeitinho que eu queria. Só fico com muita pena de não ter visto a transformação mágica de destinos desencaminhados em hapily ever after... teria sido uma história bem melhor do que a segunda temporada inteira!

Já a responsável por me fazer querer assistir a jogos de american football... deixará saudade! Apesar de ter sofrido um pouco com uma grande troca de elenco, FNL conseguiu retomar o ritmo e bem acho que tinha material para mais uma temporada... ou várias. E Erick Taylor é, sem dúvida, o melhor husband material ever.

Só espero que venha coisa boa por aí...

Monday, February 07, 2011

Otimizando a vida

Tudo começou com aquela famosa limpeza de final de ano. Abri as gavetas e joguei tudo o que não queria mais fora. Em seguida, fui o armário, depois as gavetas. Por fim, como não tinha levado as coisas para doação ainda, abri a parte de cima do gaurda-roupa. Sapatos, bolsas, blusas, camisetas, shorts, brincos, bijuteria, papeis (muitos papeis), presentes, lembranças e por aí vai. O que não serve para doação vai para a reciclagem.

A partir daí, o bichinho do desapego mordeu de verdade. Fim dessa história de dois celulares. Troquei o Nextel e o celular antigo por um único telefone, modernoso, com acesso à internet e touch (que eu não sei mexer direito). A multa de recisão é carinha, mas colocando na ponta do lápis, vale a pena.

Quanto nem mais esperava mudar alguma coisa... um surto e o fim das contas antigas de email! Pra que manter um endereço que só me traz spam? Sem dó, cancelado o Yahoo. Depois, com um pouco de pesquisa, importação do hotmail no Gmail. Um só email, um só celular. Menos tempo perdido, mais fácil de focar o que importa.

Inconscientemente, transfiro a tendência para o pessoal. Se cachorro que tem dois donos morre de fome e pessoa que tem dois celulares vive com um deles descarregado, quem não se decide pode até conseguir abraçar o mundo, mas vai derrubar continentes pelo caminho.