Monday, September 25, 2006

Quem é quem nas Jones

É consenso entre as Jones que qualquer um que nos conheça mesmo que um pouquinho saberia identificar nossas verdadeiras identidade. Tanto é verdade que as pessoas acabam descobrindo sozinhas depois de lerem alguns textos. Porém, cansadas de tanto ouvir "qual delas é você?", resolvemos revelar o mistério através desse joguinho. Enjoy it, mas façam rápido. Já existem Jones no banco, loucas pra entrar em campo. E esse teste vai aumentando de dificuldade à medida que crescemos em número.



Quem é quem nas Jones?

+ As Jones são formadas por quatro meninas: Maria Carolina (Carol), Bruna, Anna Paula (Paullette) e Verena.
+ Cada uma escolheu um codnome: Lina, Lana Banger, Patty Marie e Lucy.
+ Anna Paula e Patty Marie se viram a primeira vez no trote da faculdade.
+ Carol e Lina se conheceram no trabalho.
+ Todas estão formadas em alguma área da Comunicação Social.
+ Três delas são jornalistas e uma é publicitária.
+ Três fizeram Cásper e uma PUC.
+ Verena não fez publicidade.
+ Uma das meninas escolheu se chamar Patty Marie para matar a frustração de não ter nome duplo. Maria Carolina, ao contrário, optou por um nome simples.
+ Lana Banger não era do mesmo curso que Bruna e Lucy mas todas freqüentavam as mesmas festas universitárias.

Fácil, vai? Só não vale jogar a resposta no comentário.

Wednesday, September 20, 2006

A mais nova invenção ou a última maldição?

Transexuais, Homossexuais, Sadomasoquistas, relacionamento que se preze, mesmo entre os heteros, mudou. Cada um do seu jeito, cada louco com suas respectivas esquisitices, por isso, tento sempre começar do zero, sem idéias pré-estabelecidas do que deveria acontecer. E, tudo normalmente, inicia-se com uma boa amizade. Aquele amigo que chega de fininho na sua vida e ganha uma importância, menina, vira o algo mais, até aí normal. Mas, a última é a amizade antes e depois do relacionamento. Pois é. Há quem seja categorico, impossível! Acabou, acabou! E, aquela frase: "Vamos ser amigos" não saia da teoria. Hum.. e quando a pessoa é daquele tipo "too good to be truth". Existe tanto em comum, tanta história, que seilá, afinal, você não quer mesmo perder o vínculo. Será que o momento "let go" precisa realmente acontecer para você seguir em frente?
Estava quase achando que se podia ter o melhor de alguém, compartilhar a amizade, sem de fato estar junto, mas depois dos últimos acontecimentos, reavaliei meus conceitos, e se for algo como uma maldição disfarçada. Explico. Recentemente, descobri que meu mais novo pretê pode ter uma namorada. Digo, pode, porque foi o que li no seu blog (eita, internet..hehe). Até aí, blz, senão fosse um simples detalhe. Antes da descoberta, ele já tinha me ligado algumas vezes para marcarmos de sair juntos e, devido aqueles desencontros da vida, nunca deu certo. Ele tinha mostrado interesse, mas, agora, paro e penso: Será que ele só quer mesmo minha amizade? Será alguma nova maldição de relacionamentos mal-começados e mal-terminados?

Sunday, September 17, 2006

São 4h50 da manhã de domingo

Sim, eu deveria estar dormindo, mas há mais de dez dias enrolo para escrever um texto sobre meninos de baladas e agora preciso pagar minha dívida antes que mais coisas aconteçam e essa bola de neve vire uma avalanche. Calma, o tema é clichê mas nem tanto. Independente de quanto tempo dura uma relação iniciada na balada, minha divagação seria sobre preconceitos e, principalmente, pedidos.

Mas eis que o tempo passou, "cuidado com seus desejos, eles podem se tornar realidade" não foi escrito e hoje eu, apesar de já ter toda uma redação contruída na cabeça, não pude falar sobre meu novo esporte, o rugby! Tudo por peso na consicência de estar devendo o maldito relato sobre baladas.

Para não repetir o erro, vou falar tudo de uma vez, o texto talvez fique meio desconexo mas depois arrumo nos comentários. Assim, caso alguma coisa bombástica aconteça na vida desta Jones estou livre para contar de cara. Incrível como a gente tem esperança, né?

Bom, para começar eis minha conclusão: não acredito mais em romances de festas. Talvez esteja ficando velha, afinal, ao contrário de Lucy, já passei há um bom tempo dos meus 19 anos. Mas o fato é que crei certos preconceitos quanto a homens. E em 3 baladas seguidas, conversando com diferentes tipos, não encontrei nenhum que passasse pela peneira.

Não desisti das baladas em si. Adoro dançar. Minha próxima meta é ir a uma rave porque só 5h de música não estão mais sendo suficientes. Ontem recebi até o conselho de começar a correr pois estava com "excesso de energia acumulada" - depois de treinar por duas horas deixei meus amigos cansados de tanto dançar e pular. Além disso, tenho conhecido várias pessoas divertidas, hoje até fiz um amigo de orkut. Mas caras com mais de 20, menos de 35 e altura maior que 1,77 não encontro. Praga? Não gosto de acreditar nessas coisas, mas quem sabe. Afinal, as primeiras exigências nem são tão grandes e algumas podem até ser condicionadas. Para comprovar, aqui vai uma descrição das figuras mais relevantes conhecidas nessas últimas 3 baladas. E o pior é que quanto mais falo, maiores ficam as chances de cair um grande cuspe na minha testa e eu acabar gostando exatamente de um desses. Patty Marie é uma mulher muito complicada. Na próxima encarnação juro que nasço como Verônica Franco (who is this? Gooogle it: "Veronica Franco" Italia Veneza filme)

4a-feira, dia 6: Apresento-vos R***, Um moço simpaticíssimo. Bonitinho, alto. Com cara e jeito de 18 aninhos, mas na verdade tinha 20. Enfim... não deu. Tem certos erros que a gente comete uma vez na vida e só. Por mais que meninos mais novos sejam uns amores, eles costumam ser extremamente imaturos - nesse momento acabo de cuspir para cima e por um bom tempo é capaz de ficar tensa com o que vem do céu -. A única história bem-sucedida desse tipo que conheço está na música do Legião Urbana, mas mesmo assim a gente não sabe se Eduardo já não trocou a Mônica por uma de 20 anos a menos - que ele. Ah, aqui vai uma dica de filme sobre o assunto: Terapia do Amor. Enfim, depois de umas 5 vezes que encontrei a mesma pessoa na balada e de todas ele ter perguntando "mas você não vai ficar comigo só por que eu sou moleque?", a gente se via, dava oi, ele me disse umas mil vezes que sou muito simpática e eu quase poderia tê-lo adotado como meu segundo irmão mais novo.

5a feira, dia 7: CUIDADO COM OS SEUS DESEJOS ELES PODEM SE TORNAR REALIDADE. A cena que mais ilustra esse dia é eu conversando com alguém e ao fundo Lana Bang se matando de dar risada. Isso se repetiu as três vezes. Menos de 24h depois de ter dado um não pro Errezinho, me aparece esse trio de senhores com idade um pouco avantajada. Um de cada vez. Dois deles provavelmente freqüentaram o ginásio na mesma época que meus pais. O terceiro devia estar começando a faculdade quando eu ainda usava fraldas. E isso num bar onde chegamos a achar que era o próprio buraco negro, ou seja, deveria ter caras de 25 mais ou menos. Só a gente que não encontrou. E a voz do Errezinho ressoava na minha cabeça "você vai me dar o fora só porque eu sou moleque?". Aliás, o conselho em caixa alta não serve só para esses casos não. Minha amiga um dia me disse que queria sair mais comigo. Avisei-a do ditado e... uma semana depois o namorado deu um fora. Nem eu mais lembrava disso e quando contei do bar ela me disse que até hoje se lembra do cuidado com seus desejos.

Sábado, dia 16: sei que sai no outro fds, mas não tenho idéia para onde. Horrível isso. Tá tudo ficando tão igual que até some da memória. Bem, com um lapso de baladas indignificantes, eis que hoje foi engraçadíssimo ao ponto de me fazer ficar mais de uma hora escrevendo um texto assim que cheguei em casa. Conheci dois caras muito legais e outros que não vale a pena nem citar. Um deles é o M***. Chegou com papo esranho de que queria tirar foto pra colocar no orkut. Eu já tenho rejeição natural a fotos. Para quem eu não conheço ainda mais. Porém eis que de repente minha amiga estava com a máquina do moço pronta na mão e tirou a tal foto. Depois mais duas. M*** é engenheiro. Tem 26 anos (mas esse com a carinha de baby não me espanto que tenha conseguido até enganar o buraco) e não é lá muito alto. Tem certos erros que a gente só comete... algumas vezes na vida. Além dele, conheci E***. E esse, muito baixinho, não hesitou em pedir pezinho pro amigo no meio da pista para falar comigo. A cena foi hilária, não havia omo não olhar e dar risada - eu, ele, minha amiga e um monte de pessoas à nossa volta. Por umas três vezes foi içado pelo amigo para falar de igual para igual comigo. Adorei a criatividade. Mas não.

Começa a clarear. A minha balada de sábado acabou. Finalmente começo a sentir sono. Acho que é gostinho de missão cumprida. Escrevi sobre os meninos de balada. Falta de sorte? Exigências demais? O fato é balada a cada dia mais está para dar risada, dançar, ver os amigos... desisti de encontrar um par por aí. Será que algum dia já procurei? Mas pelo menos antes encontrava. Aliás, só para terminar esse texto esquisitíssimo, uma compilação de várias baladas e teses, aí vai um recadinho: Amiga, parabéns pelo novo boy. Esse é divertidíssimo. Acredito que enfim você tenha encontrado um cara que te merece. Vai sem medo.

Se der, um dia, escrevo do rugby... quem sabe mais pra frente. Chega de comprometimentos com assuntos. Por enquanto, só um comentário: que é muito legal, ah, isso é.

Monday, September 04, 2006

Caiu no PARAÍSO? CONSOLAÇÃO é a salvação!

Qualquer paulistano com o mínimo de senso de diversidade é filho legítimo - e presente - da Av. Paulista. Sua beleza materna pode se expressar pelo charme do pretinho básico excutivo em contraste com o sol de 30º, a imponência de sua arquitetura e o caos sincronizado, o mix de tribos, credos e classe social... Mas a sua vida noturna realmente é o que há de mais interessante: viver por lá a noite me faz sentir que estou em Londres ou Nova York (tá é uma viagem...mas é a MINHA viagem).

Eu sou muito suspeita, porque além de ter me refugiado, namorado e me formado nessa região,eu me rendi ás baladas diferentonas e mega alternativas do circuito FREI CANECA / AUGUSTA / BELA CINTRA/ CONSOLAÇÃO. Circuito, aliás, que é muito conhecido por ser O MAIS COLORIDO da cidade... quer coisa mais divertida?!

Não sou lésbica nem bi, nem nada - mesmo que tenha certeza absoluta que seria uma bichona chiquérrima se nascesse com coisinhas no meio das pernas. O que acontece é que as baladas tradicionais, que estava acostumada a frequentar desde os 11 anos, se tornaram um saco: sem criatividade nenhuma (o que acontece com os djs? Tenho medo de em tornar uma por causa disso...), cheia de "crianças" com piadinhas/xavecos prontos, e com aquele passinho bááásico (pro lado, pro outro com dedinhos apontados pro céu) que dá ânsia.

No circuito colorido tudo é "permitido": andar com roupa rasgada e fora de moda, dançar como ET, maquiagem borrada (mas isso sempre é bom evitar...), pessoas fora de forma, tocar 12 músicas da Madonna em sequência, menina no banheiro de menino e vice-versa... Sem contar que quanto mais a noite passa, melhor fica a balada. Então ser o último a sair não é feio... é mais natural que se possa imaginar.

AH.. e as pessoas são mais velhas, estilosas, cabeça aberta e sabem dançar - cada um do seu jeito, obviamente.

Acho que agora tá mais fácil entender proque eu me ENCONTREI nos inferninhos, baladas de porão, casas GLS entre outras variações. Posso dizer que depois das raves, eles eles são responsáveis pelas minhas noitadas mais incríveis...

E geralmente, quando não tenho nada pra fazer, sem carro, sem dinheiro e com muito pique pra ficar vendo TV e engordando, é só me deixar na linha verde do metrô que eu me viro e não saio de lá sem, no mínimo, ter perdido umas 900 calorias!

A teoria do buraco negro

Há algum tempo tenho reparado que em todas as festas, baladas, barzinhos só encontro garotos de 19 a 21 anos. No máaaximo 22. A maior parte das minhas amigas já desistiu de procurar e agora namora com garotos mais novos. E eu, independente mas sem a menor vocação pra dona de creche, fico pensando... onde estão os homens mais velhos? Depois de muito analisar, cheguei a uma teoria: todos foram engolidos por um buraco negro!

Calma, não é tão loucura. Pense: com a quantidade infinita de baladas em centros como São Paulo, seria muito difícil para um homem abandonar as noites de farra, ficadas sem compromisso e finalmente sossegar e criar uma família. Prevendo que dessa forma o fim da espécie chegaria mais cedo, a Mãe Natureza, que não mede esforços para salvar seus filhos, resolveu agir e tirou os imaturos de circulação.

Tal como borboletas usam o casulo, foi criado um buraco negro que suga todos os seres do sexo masculino prestes a completar um quarto de século de vida e os deixa maturando por algum tempo. A devolução só acontece quando eles passaram dos 28 ou atingiram o nível espiritual compatível com a perpetuação da raça - ou seja, vontade de casar e cuidar de filhos, mais do que fazê-los.

Sei que minha teoria parece bizarra. Eu mesma gostaria que fosse, afinal não estou pronta para um passo tão grande. Por isso, antes de escrever esse texto, com a esperança de que estivesse errada, fiz a uma pesquisa de campo e percebi que infelizmente ela é aceitável.

Teste Final
Para pôr fim às dúvidas decidi correr o risco de miar minha noite de sábado e fui para o lugar onde mais ouço falar que dá gente velha - "ok, dá gente velha, mas velha quanto? Ah, Marie, velha tipo uns 38. Muito velha" -. Esse é o Darta Jones, famoso bar que toca música anos 80 na Vila Madalena.

Assim que cheguei no lugar, a informação foi confirmada. Posso até citar exemplos como homens de cabelo branco e mulheres estilo senhoras casadas. Também foi possível ver a pirralhada de sempre e alguns seres do sexo masculino que aparentavam os 20 e MUITOS.

Nessa hora quase me empolguei. Mas, como esse é um blog sério e não pode ficar só nas aparências, a equipe Jones perguntou para uma quantidade considerável de homens aparentemente da faixa etária desaparecida quantos anos eles tinham. Resultado? Váaarios de 21 e 22. Um de 29. Até mesmo os que a gente jurava que iriam acabar com minha teoria não passavam dos 22.

Um dos meninos reclamou que eu só queria saber a idade dele ("tenho 21. Mas tá... e aí? Você quer saber minha idade e... só? Sim, só isso. Estou perguntando para os caras do bar. Obrigada"). Depois disso, tive que explicar o porquê da enquete e citei a teoria do buraco negro, correndo o risco de parecer mais louca ainda.

Para minha surpresa, o moço, com ar pensativo, concordou, "é, você tem razão, tá muito difícil ver caras mais velhos por aí. Em qualquer balada". Nesse momento, fiquei desolada. Até os próprios homens perceberam isso. Vai ver, coitado, era mais um que estava se sentindo tragado.