Tuesday, September 18, 2007

Uma questão de ponto de vista

Como ninguém se dispôs a escrever um post sobre uma das festas mais legais dos últimos tempos, eu faço trabalho sujo.

Estamos muito acostumadas a freqüentar festas de faculdade então, entrar numa festa que não está completamente povoada por pirralhos é sensacional. Tinham pessoas bem fantasiadas de 20 e poucos, 30 poucos, e até uns gatos pingados de 40 e 50 poucos... Divertidíssimo ver tiozinhos de fantasia no meio de uma balada open bar, hehe.

Enfim, na verdade queria falar sobre um assunto específico. O bafuá do vesgo que não era vesgo. Ou talvez fosse. Mas a gente nunca vai descobrir.

Em certa altura da noite, as Jones que compareceram estavam devidamente alegradas, dançando e desfilando pelo salão. De repente, um mocinho bem interessante, por sinal, começa a demonstrar o interesse. Alto, com tudo no lugar, cabelos curtinhos e cacheados e... olhos claros.

E calhou de ser bem a Jones que, segundo a definição de uma das irmãs, "não fica, e sim namora na balada".

Pois é, ela nem queria não. Tava mesmo era ficar se divertindo com as amigas. Mas com umas doses de alegria a mais, o mocinho não teve muita dificuldade de convencê-la que a noite podia ser divertida pagando de namoradinha. Ele nem beijava bem, nem era super inteligente, e não era mais nenhum menino (já tinha 2.8). Mas não dá pra negar. Foi divertido mesmo.

Muitos e muitos beijos mais tarde, ela olhou pra ele e, com alguns graus de sobriedade a mais, e um pouco de luz externa, teve a sensação de que o menino era levemente estrábico.

Que coisa! Como já tava um bom par de horas com ele, não ia larga-lo assim do nada, apesar que era melhor não desconfiar que ela era capaz de fazer isso. Ops, mas no momento seguinte ele não parecia estrábico. Ok, ok, talvez o grau de sobriedade ainda estivesse baixo, perto do grau de alegria consumido, hehe.

Ela passou o resto da noite em duas funções: tentar convence-lo a deixa-la voltar para as amigas (qual é a graça de não comentar a dúvida!?) e tentando, claro, descobrir se ele tinha o tal desvio visual, ou era só uma ilusão.

4 comments:

Patty Marie Jones said...

Ah, eu olhei esse texto e pensei "ué, mas eu já li isso". Corri a barrinha da página pra baixo e vi que o de Lina continua. Daí lembrei!!! Obrigada por me fazer uma das felizardas que leram o texto antes da publicação rsrs. Realmente, festa fantástica. Para mim e Lana, o terceiro vértice do triângulo. Evento que marcou a decapitação da menina-flor.

Piada infame: esse foi, com certeza, o par perfeito. Ele é estrábico e cenoura (ou cenourinha) faz bem para os olhos. hahahaha

Bjos, amiga!!!

Anonymous said...

Como assim, como assim? Não vai terminar? No fim ele era ou não estrábico? hhahahahahaha
E não saquei a piadinha da cenoura...

Ariel Jones said...

Ai ai ai, como é loooira....

É porque a fantasia era o Ursinhos Carinhosos laranja...

Bjs

Fábio said...

Nossa... o pior é ficar com isso na mente depois, sem saber, ao certo, se ele era ou não! Hahaha...