Para muitas mulheres, ele era o cara. O genro que mamãe pediu a Deus. Culto, inteligente, divertido, bom caráter, maduro, bom de papo, enfim, uma ótima companhia.
Pra mim, pra você... infelizmente ele não era o cara pra ela. E ela sabia disso desde o começo, desde a primeira olhada. Sem estalos, sem suspiros, sem sonhos ... Os pensamentos em comum tornaram a convivência uma amizade. E de um beijo roubado, mas beeeem consentido, a amizade evoluiu.
Se não era pra dar certo? Se era pra dar? Nem os dois sabiam dizer. Já estavam há alguns meses juntos como amigos, amantes, companheiros e confidentes. Os sentimentos existiam, ou melhor, bravamente persistiam, resistiam, porque eram abafados por ambos os lados.
E tudo estaria comodamente perfeito se ela não se desse tanto ao direito de sonhar. De querer ao menos se deixar apaixonar e viver uma história, mesmo que não tivesse final feliz.
Ela decidiu quebrar a cômoda harmonia e falar. Discussão de relacionamento não foi, porque aquilo não era uma discussão, tampouco de um relacionamento. Mas se não era, nunca será. Ele entendeu e respeitou os sonhos de menina dela, mas já não estavam na mesma sintonia. Ele não queria se deixar envolver, nem criar raízes.
A decisão era de que a amizade era forte e verdadeira demais para se deixar de lado. De certa forma, um precisava do companheirismo do outro. Eles apagaram a porção amante e agora tentam tocar a vida. Como amigos...
Será que a amizade sobreviverá?
XOXO
3 comments:
É... você sabe que eu não acredito em amizades assim, né?! Pelo menos, não tão cedo!
take care
XOXO
pra ser o genro perfeito, precisa estar apaixonado. Pra ótimas companhias a gente já tem os amigos. E o mais seguro é deixar bem separadinho.
Se não quer arriscar, que não comece. Tipo gêmeos siameses, um sentimento tá tão junto ao outro que fica difícil pensar de outra forma.
Em alguns casos, a separação é possível, em outros um dos dois tem que ser sacrificado. Em todas as possiblidades, o processo é desgastante e a recuperação demora.
Mas, se não dá pra eles crescerem assim; se juntos um afeta o desenolvimento do outro, melhor operar de uma vez e esperar a recuperação pra ver no q dá.
bjinhs
É, amiga, já estive neste barco. Já tentei depois de ficar junto, simplesmente ser amiga. Se bem que na época não tinha tudo isso assim explicadinho, as claras, o que tornou tudo um pouco pior. E a separação, uma hora, se tornou inevitável. Odeio admitir, mas quando se quer estar do lado de alguém, vamos até o fim, nada de meio termo, amizade nunca será suficiente para quem ama.
beijocas!
e boa sorte!
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